O Dia das Mães que eu nunca tive




Talvez você não saiba, mas eu não tive uma mãe. Ela faleceu quando eu tinha apenas 5 anos, em um acidente de carro que também levou meu pai. Lembro-me de poucas coisas daquela época, mas uma delas é a sensação de vazio que senti nos meses e anos seguintes. Eu era muito pequeno para entender o que havia acontecido, mas sabia que algo muito importante havia sido tirado de mim.

Crescer sem uma mãe não foi fácil. Eu sentia falta do seu carinho, dos seus conselhos, do seu amor incondicional. Não havia ninguém para me ajudar a lidar com os desafios da infância e da adolescência, ninguém para me dar apoio e orientação. Eu me sentia sozinho e perdido muitas vezes.

Mas, mesmo em meio à dor e à saudade, eu aprendi a valorizar as coisas boas da minha vida. Eu tinha uma avó maravilhosa que me criou como se eu fosse seu próprio filho, e eu tinha amigos e professores que me apoiaram e me mostraram que eu não estava sozinho.

O Dia das Mães sempre foi uma data difícil para mim. Era um dia em que eu me lembrava de tudo o que eu havia perdido, um dia em que eu sentia ainda mais saudade da minha mãe. Mas, com o tempo, eu aprendi a transformar essa data em algo positivo.

Hoje, o Dia das Mães é um dia em que eu celebro a memória da minha mãe. É um dia em que eu agradeço por todas as pessoas que me amaram e me apoiaram ao longo da minha vida. É um dia em que eu reconheço que, mesmo sem uma mãe ao meu lado, eu sou uma pessoa feliz e realizada.

Para aqueles que tiveram a sorte de ter uma mãe presente em suas vidas, valorizem-na todos os dias. Aproveitem cada momento ao lado dela, porque o amor de uma mãe é um presente precioso que não deve ser desperdiçado.